Centro de Pesquisas de Pentecoste agoniza com a falta de investimentos do governo federal
Iniciado em janeiro de 1973, após desapropriação da área à jusante do açude Pereira de Miranda, vindo a ser inaugurado 13 anos depois em 8 de março de 1985, o Centro de Pesquisas Ictiológicas Rodolpho von Ihering era considerado na época de sua inauguração, o maior centro de Pesquisas da América Latina em sua especialidade, onde possuía modernos laboratórios de Limnologia, Tecnologia de Pescado, Ictiologia, Biologia Pesqueira, auditório, prédio de administração, fabriqueta de ração, tanques, casa para funcionários, pavimentação interna e externa, viveiros, canais, de abastecimento e de drenagem, hidroeléctrica entre outras instalações.
Passados 37 anos, aquele que já foi referência na América Latina, atualmente agoniza com a falta de investimentos do governo federal. Para se ter uma noção do abandono vivido pelo órgão, chega a faltar ração para alimentar os poucos peixes que ainda restam.
Vale salientar que os açudes do Ceará utilizam os alevinos do centro de Pesquisas de Pentecoste para o peixamento desses resetrvatórios, mas nenhum investimento têm sido feito para manter esse equipamento tão importante para a piscicultura do nordeste brasileiro.
Em fevereiro de 2020, a Comissão de Agropecuária da Assebleia Legislativa capitaneada pelo então deputado estadual Nezinho Farias e Erika Amorim, vieram a Pentecoste para realizarem uma visita ao perímetro irrigado e ao centro de Pesquisas do (DNOCS), que tinha como finalidade debater a situação do Perímetro Irrigado e Centro de Pesquisa, três anos depois observamos que nenhuma ação efetiva resultou daquela visita, além das fotos e dos falatórios da comitiva, que contou ainda com as presenças do deputado federal Roberto Pessoa (PSDB-CE), secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Francisco De Assis Diniz, secretário estadual de Agricultura, Pesca e Aquicultura, Antônio Nei, superintendente do BNB, Rodrigo Bourbon e do secretário de Ciência e Tecnologia e Educação Superior do Estado, Inácio Arruda.
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