Vale do Curu: Funcionários da Paquetá vivem apreensão por futuro incerto
Um ponto de interrogação assusta os funcionários das unidades da Paquetá instaladas na região do Vale do Curu. Como será o retorno do trabalhadores após o mês de novembro de 2023, quando será feito o pagamento da última parcela do acordo firmado entre a empresa calçadista e o Governo do Estado.
Com a proximidade do final contrato de lay off, suspensão do contrato de trabalho feita por cinco meses pela empresa Paquetá, com o apoio do Governo do Ceará, cresce a apreensão entre funcionários da empresa no município e nas demais unidades da Paquetá na região do Vale do Curu.
A Jornalista Giane Guerra do Portal GZH, afirma que a empresa está negociando a venda de mais lojas do Grupo Paquetá.
Na unidade da empresa Paquetá na cidade de Ipirá/Bahia, cerca de 50 funcionário forma impedidos de entrar na empresa no dia previsto do retorno ao trabalho, após o final da suspensão dos contratos, disse a presidente do Sindicato da categoria Arlete Silva.
O acordo entre a empresa e o Governo
No inicio do mês de junho de 2023, o prefeito Bosco e demais prefeitos da região, com a articulação do deputado federal Danilo Forte junto ao Governo do Ceará, por meio do secretário do Desenvolvimento Econômico (SDE), Salmito Filho, participaram de uma reunião onde foi assinado um Termo de Compromisso com a Indústria Paquetá Calçados LTDA. O documento firmou o compromisso para a manutenção das operações das unidades da Paquetá nos municípios entre eles Pentecoste, que antecipava créditos ajustados de dois contratos com o Governo do Estado. O objetivo da liberação do recurso era justamente evitar o fechamento das fábricas em seis municípios do interior que geram 3.100 empregos diretos nas unidades do Ceará.
Com uma dívida que gira em torno de R$638,5 milhões, desde 2019, a empresa entrou na justiça com um pedido de recuperação judicial.
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