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Escrivaninha do Poeta com Romário Braga

Hoje o nosso Blog lança uma nova coluna, que será publicada aos domingos e se chamará: Escrivaninha do Poeta. O primeiro Poeta a sentar em nossa Escrivaninha é o jovem escritor ANTONIO ROMÁRIO DE SOUSA BRAGA.

Nasceu em Pentecoste - CE em 10 de maio de mil novecentos e noventa e tanto. Por conta de seu avô paterno, Alfredo Braga, aprendeu a apreciar a cultura ainda criança. Pensou em ser Padre, mas mudou de ideia após ter se despertado para a poesia por meio dos livros da escritora pentecostense Cléa Campelo Vieira. 

Primeiro adolescente de sua Terra Natal a publicar uma obra literária, Romário é autor dos cordéis: AMOR DE UM ADOLESCENTE (2005); DEPOIS DA ELEIÇÃO O ELEITOR CAI DE PREÇO (2006); A MOÇA QUE DEU O TABACO PRO MEU TIO (2011), entre outros. Pela Câmara Brasileira dos Jovens Escritores, em 2007 publicou seu tão sonhado livro "Mergulhado na Ilusão - Poesias Românticas". Eleito quatro vezes seguidas Presidente do Grêmio Estudantil das Escolas Francisco Sá (2004 e 2005) e Tabelião José Ribeiro (2006 e 2007, entregando o último cargo em abril de 2008). Vice - Presidente da União Brasileira de Trovadores - Seção. Enquanto um apaixonado pelo mundo literário, pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú, cursa Licenciatura em Letras. Foi um dos 43 representantes do Ceará na Conferência Nacional de Cultura em 2013, em Brasília. Destaque no carnaval de Fortaleza pela escola de samba Mocidade Independente de Bela Vista.


A poesia inaugural dessa coluna será :(Jumento Entristecido). Narra a história de um jumento que o Poeta costuma ver em suas andanças para o distrito de Serrota. O equino costuma frequentar o açude da Serrota, que atualmente se encontra seco e o distrito está sendo abastecido com poços perfurados pela Sohidra. 


Senti o meu chão perdido
Com esta cena que vi,
Que até me entristeci
Com o jumento comovido
Vendo o mundo destruído
Como um carro que capota.
No açude da *Serrota
Essa escassez de água,
Que o jumento com mágoa
Lamenta sua derrota.


"O jumento é irracional"
Dizer isso é engano,
Pois de fato é o humano
Que causa seu próprio mal
E não é só o animal
Que nesta seca padece,
Falta água na CAGECE
Até pro homem beber.
É animal e gente a sofrer
Com esta seca que só cresce.


E o jumento entristecido
Tem em si um desagrado,
O pobre sofre calado
Com sede e enfraquecido.
Jumento é o homem bandido
Que não cuidou da represa.
Foi-se a água em correnteza
Ficou a terra ressequida.
Roubaram da nossa vida
A nossa maior riqueza.


Antonio Romário de Sousa Braga.
Serrota - Pentecoste - Ceará
2015


(Poesia protegida pela Lei de Direitos Autorais)
Raimundo Moura

Radialista formado, blogueiro, graduando em serviço social e Conselheiro Tutelar, atualmente apresento o Programa Alerta Geral Vale do Curu pela 91.9 de Pentecoste e colaboro com o Jornal Integração da Atitude FM de Itapajé.

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