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Emanoel, o mago dos briquetes


Todo o material resultante da poda de árvore de Fortaleza é reutilizado na Fazenda Mastruz com Leite

Pentecoste. No fim dos anos 1990, o ex-árbitro de futebol Emanoel Gurgel, cansado de ir às festas e ver as bandas de música tocarem apenas rock e MPB, resolveu apostar na formação de um grupo que optasse pelo forró. Foi assim que surgiu o Mastruz com Leite e, no rastro dele, toda a indústria em torno do ritmo musical que reconquistou o Nordeste e o País.

Há pouco mais de dois anos, usando da mesma perspicácia, ele viu na fabricação de briquetes um negócio promissor e hoje é o maior produtor do Ceará.

"A coisa aconteceu por acaso. Aqui na fazenda a gente faz a chamada limpeza de pé de cerca. Esse material era todo jogado fora. Aquilo me inquietava. Perguntei a um amigo como poderia aproveitá-lo. Ele sugeriu que comprasse uma máquina para moer tudo e fazer piso para ser utilizado pelos frango. A sugestão foi aceita. Depois, um outro amigo indagou por qual motivo eu não passava a fabricar briquetes. Estranhei até o nome. Nunca tinha ouvido falar nisso. Mas, foi aí que tudo começou", revela.

O empresário entrou em contato com uma fábrica de briquetadeira e iniciou a produção para abastecer as pizzarias e padarias de Fortaleza. Mas, surgiu um novo impasse. "No inverno, o teor da umidade na madeira sobe muito, o que me obrigava a paralisar todas as atividades. Então, adquiri uma máquina para secar. Desde então não parei. São 365 dias por ano".

Hoje, toda a poda que é feita pela Companhia Energética do Ceará (Coelce) dentro de Fortaleza tem um único destino: sua fazenda de 10 mil hectares em Pentecoste, cidade localizada a 89 quilômetros de Fortaleza.

"Nada menos do que um milhão e 800 mil quilos de poda eram jogados todos os meses no aterro sanitário de Fortaleza, uma prática que custava caro e que ainda agredia o meio ambiente. Entramos num acordo e passei a aproveitar esse material. Hoje, além dessa poda, utilizo também a sobra do coco, a palha do coqueiro, o pó de serraria, além do material que é retirado da área de manejo", aponta.

Dentre as vantagens do briquete, Emanoel lembra que o seu poder de fogo é três vezes maior que o da lenha e ocupa quatro vezes menos espaço. "Você consegue levar mais peso e mais carga em menos espaço e ainda economizar a natureza".

O rei dos briquetes não fala sobre investimento ou lucro, porém, assegura que produz um milhão de quilos por mês, tem 380 clientes cadastrados em todo o Ceará e em alguns locais de Pernambuco e do Piauí, e assegura que o mercado é promissor.

FERNANDO MAIA
REPÓRTER




Fonte: Diário do Nordeste
Raimundo Moura

Radialista formado, blogueiro, graduando em serviço social e Conselheiro Tutelar, atualmente apresento o Programa Alerta Geral Vale do Curu pela 91.9 de Pentecoste e colaboro com o Jornal Integração da Atitude FM de Itapajé.

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