Bastidores policiais: o fim da greve
O governador Cid Gomes perdeu à confiança no comando da segurança pública no início da terça-feira (3). À tarde, vendo a TV Diário, obeteve a certeza de que no Ceará inteiro imperava à desordem.
Disparou o secretário da Casa Civil, Arialdo Pinho, para o Quartel General da “Operação Ceará”, à sede da 10ª Região Militar. Os coronéis Gil e Charles de Moura receberam o chefe da Casa Civil e apresentaram o relatório sobre a situação da segurança pública em Fortaleza e várias cidades do interior.
A conclusão era a de que o caos estava estabelecido e a desordem predominava. O mais grave: o comando da segurança pública não tinha mais qualquer influência ou poder sobre a tropa.
Arialdo Pinho voltou para o Palácio da Abolição apavorado com o que ouviu e repassou ao chefe, o governador Cid Gomes, pessoalmente. Cid Gomes, pela primeira vez sentiu a dor do mal que seus assessores tinham lhe implantado. Cid abriu à porta para avaliar melhor e começou a tomar decisões para acabar com a greve.
Fonte: Roberto Moreira
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