Provável intervenção política gera crise em rádio comunitária
A concessão de funcionamento da emissora questionada se vincula a uma entidade beneficente com gerência administrativa e projeto social desconhecidos, embora tenha sido, nos últimos anos, ou ainda seja subvencionada pelo poder público.
Operando além dos limites autorizados legalmente para sua categoria, a rádio comunitária funciona com a estrutura de uma comercial.
Quase toda a grade de programação da emissora se caracteriza como de variedades. Sua exceção cotidiana é um programa de notícias e comentários ao meio-dia, ---donde surgiu a crise de opinião que resultou no congelamento inicial do editor e apresentador e na sua demissão, ontem, às 10h, como prováveis intervenção e/ou cooptação da política partidária. Programa de exposição e discussão de idéias gerais, nos moldes deste, fora desativado em situação similar, sem explicações ou justificativas.
VITRINA POLÍTICA Não há na programação da rádio espaço definido permanentemente para entidades associativas, sindicais e outras vozes do povo, mas o poder público está indo ao ar todo dia, em longas e inobjetivas exposições de repetência de ações administrativas, com evidentes ganhos subliminares de imagem pessoal, exatamente na contramão das recomendações do Ministério Público sobre propaganda pré-eleitoral de gestores e pretensos pré-candidatos a cargos eletivos.
O Frente&Verso prosseguirá na edição desta ocorrência, aclarando-a com as identificações necessárias e suas repercussões; a possível mobilização de setores da opinião pública para encaminhar nas instâncias de direito o desatrelamento da emissora de uso de fins personalistas e/ou de partidarismo político que se repete sem restrições ao longo do tempo e a democratização do seu gerenciamento, enquanto concessão pública.
Nos grupos já mobilizados e em discussão conjunta, inclusive em videoconferências diárias há uma semana, não há açodamento para denunciação do fato ao Ministério das Comunicações, porque isto poderia implicar na desativação sumária da emissora, ocasionando prejuízos irreversíveis ao lazer musical e informativo da população a que serve em parte.
DEMOCRATIZAÇÃO DA OPINIÃO As opiniões dos grupos --de que participam inclusive membros-convidados de instituições oficiais e classistas de fiscalização do exercício profissional do radialismo--, convergem moderadamente para exigência de transparência sobre a entidade beneficiária da concessão, fixação de regramento editorial e instituição de conselho gestor da emissora, a partir do âmbito representativo das comunidades, abstraída a comum interferência do poder público questionado no processo intervencionista ou de cooptação.
Fonte: http://jfluz.blogspot.com/
Operando além dos limites autorizados legalmente para sua categoria, a rádio comunitária funciona com a estrutura de uma comercial.
Quase toda a grade de programação da emissora se caracteriza como de variedades. Sua exceção cotidiana é um programa de notícias e comentários ao meio-dia, ---donde surgiu a crise de opinião que resultou no congelamento inicial do editor e apresentador e na sua demissão, ontem, às 10h, como prováveis intervenção e/ou cooptação da política partidária. Programa de exposição e discussão de idéias gerais, nos moldes deste, fora desativado em situação similar, sem explicações ou justificativas.
VITRINA POLÍTICA Não há na programação da rádio espaço definido permanentemente para entidades associativas, sindicais e outras vozes do povo, mas o poder público está indo ao ar todo dia, em longas e inobjetivas exposições de repetência de ações administrativas, com evidentes ganhos subliminares de imagem pessoal, exatamente na contramão das recomendações do Ministério Público sobre propaganda pré-eleitoral de gestores e pretensos pré-candidatos a cargos eletivos.
O Frente&Verso prosseguirá na edição desta ocorrência, aclarando-a com as identificações necessárias e suas repercussões; a possível mobilização de setores da opinião pública para encaminhar nas instâncias de direito o desatrelamento da emissora de uso de fins personalistas e/ou de partidarismo político que se repete sem restrições ao longo do tempo e a democratização do seu gerenciamento, enquanto concessão pública.
Nos grupos já mobilizados e em discussão conjunta, inclusive em videoconferências diárias há uma semana, não há açodamento para denunciação do fato ao Ministério das Comunicações, porque isto poderia implicar na desativação sumária da emissora, ocasionando prejuízos irreversíveis ao lazer musical e informativo da população a que serve em parte.
DEMOCRATIZAÇÃO DA OPINIÃO As opiniões dos grupos --de que participam inclusive membros-convidados de instituições oficiais e classistas de fiscalização do exercício profissional do radialismo--, convergem moderadamente para exigência de transparência sobre a entidade beneficiária da concessão, fixação de regramento editorial e instituição de conselho gestor da emissora, a partir do âmbito representativo das comunidades, abstraída a comum interferência do poder público questionado no processo intervencionista ou de cooptação.
Fonte: http://jfluz.blogspot.com/
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