O que você estava fazendo em 11 de setembro de 2001?
Foi uma manhã de sol forte e vento valente em Fortaleza. Lembro-me daquela aula na Universidade quando fazia publicidade. Seria mais uma aula apenas, no entanto as interrupções da tragédia americana interrompiam momento a momento a aula por um telefone de uma colega que três meses antes tinha visitado Nova Iorque, e acima de tudo tinha subido ao topo das Torres Gêmeas (Word Trade Center).
No primeiro telefonema que esta colega recebeu, fui o primeiro da turma, a saber, que um avião tinha acertado uma das torres. No primeiro instante não acreditei. Logo o boato se espalhou pela turma, aos risos e estranhamento. Passado alguns instantes mais um telefonema, a outra torre também estaria acertada por outro avião. Desta vez até eu pensava que seria uma destas pegadinhas da mãe de minha colega que informava dos acontecimento em mundo estrangeiro. Alguns minutos depois o Pentágono. A ficha estava começando a cair. Os boatos na turma agora era que aquele dia seria o fim do mundo! O professor diante tanta informação não acreditava, mas logo liberou a turma para acompanhar o fim do mundo ao vivo na TV. Como poderia a nação mais forte, rica, e segura do mundo ser atacada?
Corremos a lanchonete da Universidade para tirar de uma vez por todas se realmente era verdade todo aquele caos naquela manhã quente e ventilada em Fortaleza. A televisão confirmava a situação em tempo real. Não sabia se ia para casa ou ficava parado de frente da tela. A sensação de medo, raiva, e ao mesmo tempo de que as coisas no mundo estariam definitivamente mudando. A nação que mandava em todos e em tudo acabava de ser tocada, de perder a hegemonia. A sensação de ódio ficou pregada a de felicidade por ver a história mudar ali, na minha frente.
Um sonho de anos, mas que vitimou milhares de inocentes. A confusão nas idéias voltou a pisar no chão. Fui firme para casa. O predio de tanta altura estava em ruínas ao chão. O outro acompanhou o irmão e também caiu ao pé do sermão. Passei o resto do dia pregado nas fontes de informações. Rádio, TV, Internet me informavam a todo instante para repor a coragem de acordar no outro dia e pensar que isso tudo seria apenas um sonho, um pesadelo que deixou profundamente resquícios até os dias de hoje.
A todos os mortos. A todos os familiares dos mortos, a todas as vítimas. A todos os que sofreram com o caos dos interesses. A todos os inocentes que até hoje não sabem por que morreram fica o pesar do tempo na esperança de que o mundo realmente mude de rota e nunca mais seja palco de intolerância ao extremo dos interesses que se cruzam e não se juntam. Ache bom ou ache ruim, eu vivi o 11 de setembro de 2001, é isto!
E você onde estava em 11 de setembro de 2001?
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