De quem é a cidade?
É o tipo de comportamento que, quase sem exceção, só agrada quem o pratica. Os chamados paredões de som - hábito inconveniente, para dizer o mínimo, de impor o gosto musical aos outros - são já um traço cultural cearense. Marca de falta de civilidade e incapacidade de usufruir do espaço coletivo de forma compartilhada e respeitosa. A Câmara Municipal discute projeto de lei para impedir os paredões em locais públicos de Fortaleza. O assunto deve ser votado ainda esta semana na Comissão de Legislação. O relator é o líder da prefeita, Ronivaldo Maia (PT), e a expectativa é de parecer favorável. Se aprovado na comissão, seguirá para a votação em plenário. E aí o resultado é imprevisível.
Autor do projeto, o vereador Guilherme Sampaio (PT) acredita até na possibilidade de consenso. Mas o fato é que há uma articulação contrária dentro da Câmara.
O trunfo pela proibição dos paredões é o movimento espontâneo, que começou na Internet e ganhou as ruas no Pré-Carnaval, em função do barulho que atrapalha os blocos. Para aproveitar a mobilização, Guilherme trabalha para que a votação final ocorra antes do Carnaval.
Por Fábio Campos
Autor do projeto, o vereador Guilherme Sampaio (PT) acredita até na possibilidade de consenso. Mas o fato é que há uma articulação contrária dentro da Câmara.
O trunfo pela proibição dos paredões é o movimento espontâneo, que começou na Internet e ganhou as ruas no Pré-Carnaval, em função do barulho que atrapalha os blocos. Para aproveitar a mobilização, Guilherme trabalha para que a votação final ocorra antes do Carnaval.
Por Fábio Campos
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