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ÍNDIOS QUEREM APITAR NO CASO DA REFINARIA DO CEARÁ

"Ganhou dimensão nacional o caso da reivindicação feita pelos índios anacés que quer um terço da área que o Governo do Ceará vai destinar à Petrobras para a construção da refinaria de petróleo. O fato foi noticiado ontem pela Folha de S.Paulo. Há meses, o caso havia sido noticiado pelo O POVO. O Ministério Público Federal entrou na história. Para variar, na defesa dos remanescentes da tribo. Creiam, indo à frente, a polêmica tem grande possibilidade de atrapalhar a vida de quase 8 milhões de outros “índios” que vivem no Ceará. Ou seja, o suposto interesse de um punhado de índios remanescentes Anacés prejudicará todo um Estado, cuja população e a cultura, em grande parte, originam-se da miscigenação entre o branco e o índio. A ação para que quase 13 hectares dos 35 mil hectares destinados à refinaria não sejam utilizados pode ser um grande tiro no pé na tese da preservação das tribos remanescentes. Ao atrapalhar ou, quem sabe, inviabilizar o empreendimento da Petrobras, as reações negativas de nossa sociedade vão se voltar contra os próprios índios e seus defensores. A refinaria é um empreendimento de mais de U$ 11 bilhões. Em operação, ela fará com que o PIB do Ceará aumente perto de 50%. A refinaria é uma necessidade cearense de três décadas. Não é justo que um suposto cemitério de uma tribo se torne um obstáculo.


ANTES QUE COMPLIQUE, QUE TAL O CACHIMBO DA PAZ?


Muita calma nessa hora. Nos últimos anos, o movimento que trabalha com os remanescentes das tribos e da cultura indígena no Ceará tem ganhado notoriedade. Não por novas descobertas ou por pesquisas relacionadas aos índios, mas sim pela capacidade de se tornar um obstáculo ao desenvolvimento econômico do Ceará. Os casos envolvendo a instalação de usinas eólicas no nosso litoral se multiplicaram. Sabe-se que o território do Ceará era povoado por muitas tribos no período pré e pós-colonial. Os nossos índios eram guerreiros que hora entravam em guerra com os colonizadores portugueses, franceses e holandeses. Hora se aliavam a um ou a outro. São também famosos os casos de alianças entre índios e famílias que ocupavam vastas áreas no sertão do Ceará. Sabe-se também que os jesuítas mantiveram fortes relações com os índios cearenses, aculturando-os. A miscigenação se deu. A mistura de índio com branco forneceu a mão de obra perfeita para o ciclo do couro e do charque que definiu a ocupação do nosso território. Hoje, a cultura indígena faz parte do cotidiano cearense. É razoável que os remanescentes briguem pelo direito à terra, mas bom senso e capacidade de ponderação devem ser seus bons aliados."


Fonte:http://eliomardelima.blogspot.com/
Raimundo Moura

Radialista formado, blogueiro, graduando em serviço social e Conselheiro Tutelar, atualmente apresento o Programa Alerta Geral Vale do Curu pela 91.9 de Pentecoste e colaboro com o Jornal Integração da Atitude FM de Itapajé.

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