Paraíba contará nos próximos dias com primeira unidade de reversão da tilápia
Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa) vai entregar nos próximos 30 dias, a Unidade Técnica de Reversão da Tilápia Tailandesa que funcionará nas dependências da Estação de Piscicultura de Itaporanga e terá a capacidade produtiva de 1 milhão de alevinos/ano de alta qualidade genética e precocidade, conforme anunciou essa semana o presidente da estatal, Rubens Tadeu de Araújo. O presidente da Empasa visitou o canteiro de obras no final da última semana em companhia do diretor de Operações, Gilvan Rolim, onde constataram a celeridade dos trabalhos de construção pela Suplan que atingiram 80% do prédio. “Iremos melhorar o padrão técnico na produção de alevinos e com isso, atenderemos toda a demanda dos projetos de tanque-rede na Paraíba”, declarou. A Unidade Técnica de Reversão da Tilápia Tailandesa será composta de sete tanques de alvenaria num tamanho total da área de 560 metros, além disso, contará com um laboratório moderno dotado de alto reverso de água, calhas de manutenção de pós-larvas e tanques de acasalamento de matrizes e reprodutores da espécie, onde 1.800 alevinos já se encontram na Estação de Piscicultura de Itaporanga, cedidos pelo Centro de Pesquisa Itiológica da Estação de Piscicultura de Pentecostes-CE de propriedade do Dnoc’s. Conforme o engenheiro de pesca e chefe da Divisão de Piscicultura da Empasa, Celso Duarte, a vantagem da técnica de reversão é que serão produzidos alevinos 100% machos com maior ganho de peso em tempo recorde, num período de 180 dias, onde cada alevino chega a atingir 500 gramas. “No processo normal de reprodução onde não há a reversão, os reprodutores e matrizes se reproduzem precocemente, retardando o ganho de peso ideal que é de 500 gramas em 180 dias, e daí alcança apenas 200 gramas num mesmo período de tempo”, lembrou. Celso ainda informou que a reversão é um processo de melhoramento genético adotado pelas estações de piscicultura de todo o País, onde a cada dia aprimoram o método. “No processo de reversão, a coleta das pós-larvas é feita a cada dois dias e são transportadas para as calhas do laboratório, passando um período de 28 dias, onde é aplicado no local o hormônio metiltestosterona. Nas calhas deverá ter água em constante renovação”, explicou. Rubens Tadeu de Araújo informou que uma equipe de técnicos da Estação de Piscicultura da Empasa já foi treinada para desenvolver o método pioneiro na Paraíba.
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