Aprovada a liberação de água nos açudes do Vale do Curu
A decisão do colegiado atende, além do abastecimento humano e da dessedentação animal, os demais usos do Vale
O Comitê de Bacia do Curu definiu as vazões de operação nos açudes do Vale para o 2º semestre de 2019. É a chamada Reunião de Alocação Negociada de Água, momento onde é decidida a distribuição da água bruta da região, de acordo com a Lei estadual de Recursos Hídricos, para os diversos setores: abastecimento humano, irrigação, serviços e indústria. A alocação ocorreu sob coordenação da diretoria do Comitê do Curu, nesta quinta-feira (27), no município de Pentecoste.
Dados técnicos sobre capacidade de cada reservatório, apresentados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) nortearam a decisão da plenária. O colegiado que representa a bacia do Curu votou pela seguinte operação: General Sampaio com vazão média de operação de 600 l/s; Pereira de Miranda com vazão de 600 l/s; Caxitoré com 600 l/s; Frios terá uma vazão de 500 l/s e Tejuçuoca com vazão de 40 l/s.
Os números aprovados atendem o abastecimento humano e outros usos (irrigação, serviços, etc) ao longo dos trechos perenizados. Para os demais açudes da Bacia do Curu, a saber: Souza, São Mateus, Salão, Escuridão, São Domingos, Jerimum, Itapajé e Desterro a operação é exclusivamente para o abastecimento humano das sedes e localidades, conforme decisão do Comitê de Bacia.
O Comitê do Curu contou com a participação de 36 das 50 instituições-membro, número que equivalente a 72 % de do total de integrantes. A gerência regional da Cogerh Pentecoste, que atua como secretaria executiva do Comitê, apoiou o evento fornecendo suporte técnico-científico, logístico e financeiro.
Fonte: Cogerh
Fonte: Cogerh
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